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"SÓ SE LEMBRARÁ QUEM HOJE VIVER. SÓ HAVERÁ HISTÓRIA AMANHÃ SE HOJE VOCÊ A ESCREVER"


sábado, 1 de outubro de 2011

PECADO ORIGINAL

O primeiro foi no céu, o segundo na Terra.
O primeiro foi pelo ego.
O segundo pela tentação.
O mal do primeiro foi a altivez. 
O do segundo foi a desobediência.
Aliás o segundo passou sua desobediência
como herança a todos as pessoas desobedientes.
Enquanto o primeiro veio da mentira
pelo pai da mentira que aliciou um exército 
de rebeldes amotinados, de sorte que foram vencidos.
Assim o segundo arruinou a família dos humanos,
enquanto o primeiro destruiu a terça parte do céu.
Se alguém cai no segundo, lembra o maior desobediente
Se cai no primeiro, lembra o maior dos rebeldes.
A tentação do primeiro é a altivez, o olhar altivo, a arrogância.
A tentação do segundo é a fraqueza carnal e do caráter.
Somos homens numa gangorra da personalidade,
onde pendemos vez pra lá, vez pra cá.
Às vezes somos tentados pela carnalidade, 
outras pela prepotência do ego,
mas ficamos no equilíbrio, no centro da gangorra,
no centro da vontade do Criador.
O autor do primeiro está condenado,
O do segundo pode tentar pelo Sangue
daquele que não pecou.


Marcos André  
   

terça-feira, 27 de setembro de 2011

PARÂMETRO

Os que julgam olham no espelho
e fazem a projeção de si mesmo nos outros
para ficarem eficientes no julgar.
O que há de odioso neles, apontam pra você


Condenam com rapidez e rigor.
O mal que há neles, dizem ver em você.
O que eles fazem em oculto
acusam você de fazer.


O parâmetro que eles usam para te acusar,  
são eles mesmos medidos, pela mesma
vara que te mediram e pesados na eterna balança,
havia falta neles. 


Quando vão ler da mão que escreve na parede?
Pois tu eras utensílio de Deus,
quando o Rei se alegrava em ti.
Só que zombaram de você e debocharam de ti


Levanta filho, levanta!
O Rei precisa de você
para ajudar outros condenados
a se erguerem antes de morrer.


Marcos André

domingo, 18 de setembro de 2011

QUANDO TE ACHEI

Na noite em que todos estavam indo
você estava chegando.
Quando perdi tudo
voce me deu a tua mão.

Mas eu quase não a enchergava
e por pouco não a perdi.
Os falsos amigos me abraçaram,
mas você me exortou.

E muitas vozes me coagiam
Tudo me parecia dizer algo,
porém nada era de confiança.

Mas aos poucos nos conhecemos
e você me ensinou a não ouvir as vozes.
Para cada voz você refutava.
Até as dos falsos amigos

Muitos deles eram como Uzá para mim
colocando a mão onde não deviam
e pensando que me ajudavam.
Mas todos se foram.

Todos e tudo falavam ao mesmo tempo.
As vozes em casa mandavam separar,
mas você mandava entender.
Você mandou sorrir e eu queria chorar.

As vozes na rua mandavam eu me vingar
mas você mandou eu ajudar.
Tinha vozes no carro que mandava eu pizar,
mas a tua voz me disse pra acalmar.

Até o dia em que todos se foram
tanto os bons como os falsos amigos.
Nesse dia eu te vi de perto.
Não tinha mais ninguém ali.

A última amiga que saiu
deu um sorriso, fez um pedido e partiu
seu coração parou e ninguém a trouxe de volta.
Mas você estava lá, ai eu te conheci melhor.

Quando todos se foram você ficou.
Quando tudo ficou escuro e vazio eu só tinha você.
Quando só me restou você eu descobri.
Que você era tudo que eu precisava!
Te amo meu Deus.

Marcos Andre

domingo, 11 de setembro de 2011

TEUS OLHOS

Ah, se eu te encontrasse novamente
Em um dia daqueles que só a gente viveu
Naquele lugar que só a gente sabe
Com os mesmos olhos da primeira vez

Se você dissesse que não 
teus olhos brilhariam.
Um brilho que eu saberia
mesmo sem nunca ter visto.


Teus olhos falariam numa voz diferente
e me chamariam pra mais perto de você
a sentir teu calor me envolvendo outra vez 


Eu não resistiria a estes olhos e cederia de novo.
No final eu não saberia dizer em que sentido
você é o vaso mais fraco, se eu sempre perco pra você.


Marcos André

terça-feira, 6 de setembro de 2011

PALAVRAS DE ÂNIMO

Ele estava escondido pelo desgosto que sentia
quando olhava e não via ninguém ao seu redor
Nem um ombro amigo pra desabafar-lhe
As ameaças de morte o empurraram para o deserto
buscando o fim da história, o fim de sonhar.
De sentir a única coisa que realmente importa.
Logo ele que lutou tanto pela paz,
caminhou o caminho do desgosto,
pois buscavam tirar-lhe a vida,
mas como tirar aquilo que ele não tinha mais,
pois o desejo da vida não estava mais nele.
Só os apaixonados ouvem a mesma canção de novo.
Só os românticos lêem a poesia duas vezes.
E só os que tem fé fariam tudo de novo.
Após a longa caminhada ele se acomoda na escuridão.
E sozinho na fenda do monte
diz para aquele que sabe de tudo:
- Chega! Ninguém ficou daqueles sonham.
- E eu que condenava os falsos, sou tão ruim quanto eles.
Mas de repente um ruído vem lá de fora
uma ventania terrível, mas não havia nada nela,
e então um tremor violento chaqualhou o lugar,
em seguida um incêndio cruel.
Mas cadê a resposta da oração desgostosa?
e de uma calmaria que vinha lá de fora,
ele ouviu a voz suave chamando.
A ordem veio então: - Ordenei meus reis e meu profeta,
quem escapar dos reis, cai na mão profeta.
E dos que sonham, separei um povo ainda
que sonha quando tudo parece no fim.
Quando todos se vão, eles ficam.
Quando o inimigo diz não, eles oram 
e me pedem a vitória.
São joelhos calejados de tanto pedir,
mas não se dobram ao baal desse mundo.


Marcos André

sábado, 27 de agosto de 2011

NOSSAS ESTRADAS

Existem pessoas que entram e saem
Da vida da gente
Que roubam nossa atenção
Mexem em nossa história

Que modificam nosso jeito,
nos ensinam coisas.
Algumas nos acrescentam
outras nos tomam tudo.

Mas sei de um tipo novo
que passa de largo,
que não tem compromisso
e que não aparece

Não te deve nada
e nem te cobra também.
Não se magoa contigo
e não te magoa também.


Mas fala bonito,
te manda menssagem
e conta segredos e diz elogios
sorri e fala bobagens.

Nossas estradas não se cruzam,
mas passam paralelas 
por um pequeno trecho,
que seguem e depois se vão.

Cada estrada para seu rumo.
Cada um segue seu destino
e a vida vai serena na frieza do tempo
cada um no seu caminho.

Mas se um dia esta estrada
passar por aqui de novo,
a gente faz um desvio no caminho
só pra sentar e conversar um pouco.
Face a face, olho no olho.

Marcos Andre - Professor

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

QUERO UMA ARMADURA NOVA

Cansei na luta, o fôlego me falta
Tenho que trocar essa armadura
Os sentidos vacilam
Essas peças não aguentam outro combate.


Meu escudo que levantei em tantas lutas
Agora está todo rachado
Minha fé fraqueja nessa guerra.
Preciso de um pouco de Paz.


O capacete amassou todo
pela violências dos golpes.
A salvação é a única certeza que me resta.
Estou fraco e abatido.


Rasgaram minha couraça
como folha de papel.
Assim eu vi minha justiça posta a prova,
pela dúvidas que levantaram sobre mim.


As sandálias perdi em algum lugar
no meio dessa guerra.
Já não tenho saído para lugar algum
no terreno do inimigo.


O cinto que prende essa armadura
ainda está firme.
Porque ainda ando na verdade 
por isso não perdi o que sobrou dessas peças.


Vou orando, caminhando e chorando,
quase sem forças, quase sem vida.
No frio da noite, com os olhos cansados 
É preciso lutar, sobreviver mais uma noite.


Mas a espada ainda está comigo,
de tanto que lutei, grudou-se em minha mão.
Nessa noite vigiarei a chegada do inimigo
ainda tenho a Palavra, ainda tenho a oração.


Pela manhã comparecerei a presença do Rei,
Beberei do cálice de sua mão,
Comerei do pão partido em sua mesa
e receberei do meu Rei uma nova armadura.

e lutarei mais uma batalha. 




Marcos André