Cansei na luta, o fôlego me falta
Tenho que trocar essa armadura
Os sentidos vacilam
Essas peças não aguentam outro combate.
Meu escudo que levantei em tantas lutas
Agora está todo rachado
Minha fé fraqueja nessa guerra.
Preciso de um pouco de Paz.
O capacete amassou todo
pela violências dos golpes.
A salvação é a única certeza que me resta.
Estou fraco e abatido.
Rasgaram minha couraça
como folha de papel.
Assim eu vi minha justiça posta a prova,
pela dúvidas que levantaram sobre mim.
As sandálias perdi em algum lugar
no meio dessa guerra.
Já não tenho saído para lugar algum
no terreno do inimigo.
O cinto que prende essa armadura
ainda está firme.
Porque ainda ando na verdade
por isso não perdi o que sobrou dessas peças.
Vou orando, caminhando e chorando,
quase sem forças, quase sem vida.
No frio da noite, com os olhos cansados
É preciso lutar, sobreviver mais uma noite.
Mas a espada ainda está comigo,
de tanto que lutei, grudou-se em minha mão.
Nessa noite vigiarei a chegada do inimigo
ainda tenho a Palavra, ainda tenho a oração.
Pela manhã comparecerei a presença do Rei,
Beberei do cálice de sua mão,
Comerei do pão partido em sua mesa
e receberei do meu Rei uma nova armadura.
e lutarei mais uma batalha.
Marcos André
A PAZ!
ResponderExcluirOBRIGADO PELA VISITA AO MEU BLOG.ESTOU TE SEGUINDO TB. QUANTO AO POEMA ARMADURA:
O soldado que chega
ao fim de uma batalha
sem um arranhão na armadura
é por que não lutou
e não merece a armadura que veste!
ABRAÇOS! SUCESSO!
Obrigado pelo comentário, isso que você disse é um consolo para os soldados feridos, e cansados pelas lutas. Deus continue lhe abençoando.
ResponderExcluirESSA POSIA ME DESCREVEU DIREITINHOOO..AMEI♥
ResponderExcluirNa época que escrevi essa poesia eu vivia assim, hoje eu a leio e relembro daquele deserto!
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